
Nas mãos do destino
Pelos braços e desígnios do destino
E pelo tempo que machuca demais
Encontram-se meninas e meninos,
Sob olhares dos lares institucionais.
Por motivos tidos ou desconhecidos
Entre as dores das fortes lembranças
Todos ali são crescidos e esquecidos,
Órfãos das flores da época de criança.
Amparados pelas frestas de um sonhar
E por um sorriso promissor que avança;
Pedem um futuro melhor para alcançar
E concretizar seus sonhos e esperanças.
Seja pelas mãos acolhedoras bem vindas,
Doce lar e detentor de um sublime amor,
Ou da família já recuperada, quase finda,
Vítima dos males sociais, donos dessa dor.
Faz-se necessário ter um rosário de ações,
Entre outras, atenções, projetos e planos
Fazendo reverter, a todos, essas decisões
Em realizações puras e sem desenganos.
de José Ventura Filho
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